Adotar um animal abandonado é uma experiência transformadora. O amor e a gratidão que esses bichinhos demonstram são inigualáveis. Mas e os que ficam para trás? Aqueles mais velhos, com condições especiais ou que não seguem o padrão de “fofura” imposto pela sociedade? Esses também merecem uma chance.
Os chamados “inadotáveis” têm tanto amor para dar quanto qualquer outro animal. Dar uma segunda chance a eles não só salva vidas, mas também cria conexões únicas e profundas.
A história de Flor de Lilo, uma cadelinha resgatada pela ONG SOS Animais, é um exemplo inspirador. Após um ano e meio no abrigo do Centro de Controle de Zoonoses, Lilo foi adotada por um casal que havia perdido um cão recentemente. Ela era cega devido à negligência de seus antigos tutores, mas isso não impediu o amor à primeira vista.
No início, Lilo tinha receio de receber carinho, pois nunca havia experimentado esse tipo de cuidado. Com o tempo, ela aprendeu o que era ser amada e retribuiu com gestos únicos de afeto.
Apesar de um diagnóstico de cardiopatia e de um AVC pouco após a adoção, Lilo recebeu cuidados e viveu seus últimos meses como uma verdadeira princesa. “Ela trouxe mais alegria do que imaginávamos. Cada dia com ela foi especial”, compartilhou sua tutora.

Lilo adorava bananas, farejar a grama e, mesmo cega, encontrava o caminho para a cozinha ao ouvir o som da pipoca. Sua história é um lembrete de que cada animal, mesmo com desafios, pode trazer amor e felicidade imensuráveis.
A Revista Faro-Fino convida você a refletir: considere adotar um “inadotável”. Eles podem parecer diferentes, mas o amor que oferecem é idêntico. Dê uma chance e transforme vidas – a deles e a sua.